Hoje revi uma amiga que chegou da Holanda. Ela passou um ano lá e nos falamos bem menos do que costumávamos quando ela estava aqui - mais por culpa minha do que dela, confesso. Acho que essa coisa de distância e saudade e manutenção de relações é uma parte difícil da minha vida. Fato é que ela - minha amiga - está muito diferente, mais confiante e feliz - maior. Viagens nos transformam mesmo, mudanças... tudo isso era esperado.
O que eu gostei, de forma absolutamente narcisista, licença, foi de ver o quanto eu mudei também. Ainda que no Brasil, em Amparo, onde, juro, não acontece muito... muito aconteceu em mim. Estou mais confiante e feliz - maior. Daí me peguei pensando que a vida acontece em nós, que de alguma forma a menina que foi para Amsterdam e voltou diferente não encontrou a mesma menina / mulher (ainda tenho crise com isso) que ficou. Foram experiências e escolhas diárias que nos fizemos quem somos. Que bom.
Todos os dias temos que escolher. E isso vai do que vestir, comer, dizer até o que fazer com o que sentimos. O caminho pelo qual vamos pro trabalho, acelerar ou frear no farol (sim, farol) amarelo, mandar ou não mensagem para alguém, passar ou não no supermercado antes de ir pra casa... Escolhemos desde o mínimo. E o que porventura fugir das nossas decisões e simplesmente acontecer vai exigir de nós uma escolha quanto ao que fazer a respeito. Não importa onde você esteja.
O que eu quero dizer, ainda "narcisamente" falando, é que sinto orgulho de mim. Sinto orgulho do que escolho fazer da minha vida todos os dias.
E você, o que sente hoje?
0 comentários:
Postar um comentário