Às vezes me sinto tão absurdamente inocente. Uma inocência infantil me toma o olhar diante das coisas. Uma crença meio improvável em coisas boas. E me sinto - talvez porque seja - meio boba. Mas não desgosto dessa forma de ver tudo. Um olhar até otimista frente ao mundo. Tenho a natureza quase que incurável de achar que o ruim que nos acontece traz o bom em seguida. Que as dificuldades são etapas num caminho para alcançar algo de bom. E o caminho é difícil de ser percorrido. Ou você encontra felicidade no meio dele. Não acredito em felicidade como um lugar pleno onde todo mundo deseja chegar. Penso em felicidade como pequenas conquistas. Pequenas mesmo. Como demonstrações de afeto no meio da vida. Assim, do nada. Penso em felicidadeS. Tudo é momento. Tudo passa, mesmo. O bom e o ruim. Há que se saber aproveitar os dois. Porque dos dois tiramos algum proveito em termos de crescimento.
Só o que ainda não consegui curar é esse meu defeito de romantizar a vida. Se bem que, né?, tá gostoso assim.
0 comentários:
Postar um comentário