segunda-feira, 8 de junho de 2009

...???!!!

Por que tão triste? Por que essa angústia? Afetos liberados e a razão permanecendo oculta? Hora de vencer a preguiça das reflexões e buscar as razões internas desta agonia desmedida? Saudade? De que? De quem? Do que nunca tive? Solidão? Difícil encarar que a descrença em mim torna o mundo desinteressante? Ou eu que sou incapaz de alcançar o que quero? E o que eu quero? O que, de verdade, me faz feliz? Equilíbrio? Sair dos extremos buscando um ponto onde as coisas fiquem mais calmas? Um ponto de controle? Segurança? Controle? Por que tão longe? Por que tão necessário? Por que não amar o imprevisível? Por que não amar o frio na barriga que a incerteza traz? Tudo não é temporário? Nada é definitivo? Então por que buscar constantemente esse porto seguro? Até quando ele seria seguro? Será que no fim a gente leva só o que sentimos ou o que fizemos alguém sentir? Assim o momento feliz deveria ser a busca ideal? E por que continuo querendo tanto a estabilidade? Por que a mesmice? Por que até a dor é sempre igual? Até a dor? Momentos felizes e o tempo passando feliz? Então por que TÃO triste? Por que esse VAZIO? Por que essa angústia? Essa infelicidade crônica? ESSA DOR QUE NÃO PASSA? Amor?

(...)

O amor é o pai de todas as minhas interrogações, de todas as minhas reticências.

Sou toda interrogações e reticências.
Sou a incerteza que eu abomino.
Sou o desamor que me amedronta.
Eu sou a dor. (que me acompanha)

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