*ah tah
*cê acha mesmo? Que vamos rir disso?
*Quer dizer, que vamos sair intactos?
Marina diz:
*não!
*óbvio que não
*até porque não estamos intactos
*e, graças a Deus, não há amor que não mude algo em nós.
*mas vamos sorrir sim.
Tiago diz:
*=)
Marina diz:
*você, eu acho, que ainda tem mais tempo que eu
*para sorrir com ela.
*COM ela.
*Eu vou sorrir pra vida e encontrar um outro ele.
Atiiiiiiiiiire a primeira pedra, quem não sofreu, quem não morreu por amor. Marisa Monte canta isso tão bonito. Me lembrei da música agora, no meio dessa conversa. Engraçado, a gente cria expectativas, espera coisas das pessoas e... óbvio, se frustra. Porque, às vezes, os quereres não ocorrem ao mesmo tempo. E, quando ocorrem, a gente tem que aproveitar o que é possível. Acho que foi isso que houve comigo. Nunca quisemos a mesma coisa no mesmo momento. Uma cascata de desencontros nos encontrou. Ritmos diferentes, objetivos, vontades. Talvez algo fosse semelhante, mas não ao mesmo tempo. Descompasso. E o mais bonito de se amar alguém é que a gente nunca termina da mesma forma que começa. Não existe o intacto. Algo sempre muda em nós. E alguém sempre leva algo da gente. Tem quem deixe mais de si, eu fiz pouco. Eu amei demais.
Não tô numa fase muito inspirada. A mesmice tem me irritado um bocado. E ficar esmurrando pontas de facas também.
Tô indo ali, rapidinho, ser feliz. Volto pra contar.
1 comentários:
Gostei do "Não tô numa fase muito inspirada..."
Ótimo final. Realmente, tem gente que se doa demais e que faz de menos, tem dos dois tipos... rs
Importante é que os dois passaram e fizeram alguma coisa com nosso coração.
Gde bjo!!!
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