sexta-feira, 20 de março de 2009

Bronca em mim mesma.

Para ser amado, seja amável. Lição básica, ouso dizer óbvia. E se a gente se torna uma escrota fechada pra tudo, não há cristão que consiga se aproximar. A falta de amor não é do outro, é do meu olhar. Porque se você tem olhos tolerantes para com a vida e entende que todo mundo pode, sim, não agir da melhor forma, ou não ser o ideal, as coisas ficam mais leves. Até porque o ideal é seu, foi você quem o criou ou aprendeu. E o restante da humanidade não tem de ter nada a ver com isso!

Triste mania de achar que todos tem que ser iguais a nós, porque faríamos de forma diferente na mesma situação e blá blá blá. E daí? Quem sou eu pra ser parâmetro de como agir? Quem é que pode me garantir que a certa sou eu? Eu sou chata pra caralho, penso mil vezes antes de fazer as coisas, minha prudência é inconveniente, constante, egoísta e não arrisca nada! E quando eu tento vencê-la, a culpa me consoooome.

Que tipo de inferno eu cultivo pra viver? Porque, ?!, ninguém carrega tanto peso sem ter dor nas costas. Haja força! E não, não sou tão forte. Nem tão fraca. Não sou nada. Eu tenho estados, não condições. Gente, leveza. Não dá pra passar sóbria pela vida, não totalmente! Tome sua dose de besteirol, assista a um programa idiota, não tenha vergonha de rir de você mesma, se cair, aponte o dedo na sua própria cara e ria até doer a barriga, vença seus pudores, sua moralidade hipócrita e a exigência desumana da tua consciência. Viva. Viva e não imponha regras, porque não há forma certa ou errada de se fazer isso. De repente o certo é errar, sei lá. Quem pode saber?! Sinta o frio na barriga e procure sempre sensações que lhe causem isso. A gente já não tem muito tempo, para que perder fritando os miolos pra resolver algo que não tem solução racional?

Vivaaa, Marina, viva. Só isso.

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