sábado, 8 de novembro de 2008

Já me machucaram, assim como também machuquei alguém. Já falei de coisas nas quais hoje nem acredito. Já fiz promessas que não cumpri. Já me desesperei achando ter perdido o amor da minha vida. Já chorei por nada, ou sem conhecer o motivo. Já odiei alguém que amava muito. Já me decepcionei com as pessoas, do mesmo modo que não correspondi à muitas expectativas. Já acreditei que alguns amigos seriam eternos e, hoje, eles nem sabem mais meu nome... mas ainda acredito em amigos. Já vivi momentos inesquecíveis, com pessoas incríveis e quis que o tempo parasse. Já me senti sozinha. Já chorei por não querer mudar. Já dei gargalhadas inacabáveis em plena madrugada. Já enfrentei problemas que não sabia ser capaz. Já me surpreendi com minha força. Já me senti sem força. Já amei sozinha, já fui amada. Já me arrependi por fazer algo e por não ter feito. Já sofri por pensar demais, sonhar demais, querer demais e viver “de menos”.

Hoje muitas coisas se repetem, mas muitos erros não preciso mais cometer. Já consigo entender a necessidade da espera e a sabedoria do tempo e já não vivo com tanta pressa. Já compreendi que não sei o que é pra sempre. Já não me sinto infeliz, embora tenha momentos tristes. Já não me preocupo tanto com o que vão dizer. Já não sofro tanto com o que disseram. Entendo que o maior amor que posso receber deve vir de mim. Aprendi que amor próprio é diferente de arrogância. Já descobri que quanto mais eu aprendo, mais tenho para aprender. Eu cresci, acho que é isso...

3 comentários:

Pablo Emílio de Mattos disse...

saudade...
=*****

Oswaldo Sandi disse...

ÓÓÓÓÓÓÓÓÓTIMO!!!!
Mto bom!
Acho que é isso mesmo o que acontece, nós crescemos... Todas as fases, todos os sofrimentos desnecessários foram precisos - somos o que somos e basta!

Bjos

Gabriel Ramos disse...

Meu nome é Marina e eu não quero mais atualizar o brógui

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