Nossa, se meu humor não mudou totalmente, já melhorou muito! Minha TPM era daquelas de sentir vontade de jogar tudo no chão, berrar feito louca e socar a cara do primeiro mané que me fizesse alguma pergunta infeliz. Mas de uns tempos pra cá, com destaque para este mês, ela tá quase me deixando em depressão. Tá bem, depressão é um leve exagero, bem leve, mas andei muito, muito triste.

Tudo bem que os acontecimentos favorecem para maior tristeza que alegria nesse momento, na minha vida e na de alguns amigos, mas nunca fui de encarar coisas tristes com tristeza. Procuro me acalmar até ser capaz de não me arrepender ao agir. Faço as coisas da forma mais tranquila possível e, gente, eu tava me desesperando até se acabasse o açúcar!

Só queria registrar que estou mais calma. Aprendi que a gente tem que sentir os sentimentos. U-a-u, Marina, vai ganhar um prêmio por tanta inteligência! Ok, pode parecer idiota. Mas em quantos momentos a gente se pega boicotando o que tá sentindo? Se a gente tá com raiva e vontade de socar uma pessoa, respiramos fundo e ainda sorrimos para a bendita. Se a gente tá triste, bota aqueeele sorrisão amarelo na cara pra não demonstrar. Oi? Pra que mesmo? Eu aprendi que, se sinto raiva, sinto raiva e, meu filho, não apareça na minha frente! Se eu estou triste, eu estou triste e não venha plantar bananeira pra me animar que eu vou, no máximo, te achar um retardado. E assim, sendo leal ao que eu sinto e não à forma como as pessoas acham que eu sinto, a dor, a raiva, ou quaisquer outros sentimentos dessa natureza vão embora mais rápido. Eles recebem a atenção que precisam, no momento em que precisam e depois vão. Ninguém vive feliz em tempo integral, mas que mal há em viver em equilíbrio? É, é simples assim.