O último de Brasília.

Acordo às 7 para organizar os detalhes e esperar a empresa de mudança. É hoje. Muito diferente a sensação de agora, com data e hora marcadas pra ir e com as coisas saindo daqui a pouco, do que a de só saber que eu ia. É o último post que faço daqui, pelo menos nesta temporada por aqui. Porque a gente nunca sabe quando a vida vai mudar de novo, né?! Eu vou na quarta-feira, chego em São Paulo às 19 horas, mas a mudança vai hoje e meu computador também. Telefone também será desligado e agora tô só no celular.

Não sei explicar bem o que tô sentindo, neste momento a ficha ainda não caiu por completo. Acho que quando eu acordar e vir as coisas sendo empacotadas e colocadas no caminhão, aí sim vou me dar conta. Há uma mistura de alegria, porque vou viver minha vida, independentemente, e isso é um sonho desde que me entendo por gente, com uma tristeza imensa porque, mew, aprendi a amar esse lugar e as pessoas que conheci aqui!

Algumas coisas eu ainda vou deixar registradas. Quero dizer pra [N]Luana, minha alegria, que agradeço todos os dias por me querer tão bem, pela sua confiança e amizade. Ou a vontade de dizer pra Mayara que conversar com ela me conforta taaaanto e que eu, definitivamente, não me canso de ouvi-la. De dizer pra Larissa que acho que ela tem algum dom pra tornar as conversas sempre mais agradáveis, mais leves, mais felizes. Pra Graci que a risada dela vai me fazer muita falta, sabe?! [AHÁHÁHÁ!!!] Ninguém mais ri assim! Ou pra Luciana que, cara, você foi uma surpresa pra mim, é uma surpresa pra mim todos os dias! Juro que nunca vi um coração desse tamanho (sem gracinhas, gente). E pra Mariana que, amoR, Brasília-São Paulo vai virar ponte aérea porque, como diria nossa querida Betina, "ahhhhhhhhhhh, não aceito!" ficar sem você... ôoôoôo e tudo e tal (só você entende!). No geral, pra vocês, que estando aqui já sinto falta das aulas, das piadas psicológicas, dos pés no ouvido (literalmente, pelo bom uso do literalmente), das risadas, do clima sempre pra cima... Amo vocês, se tornaram minha família, a que eu escolhi, sabem?! "Se todos fossem iguais a você(s), que maravilha viver!"

E aproveitando o clima de declarações, é bom agradecer ao Pastel pelas risadas, caronas, paciência, amizade, força e, mesmo que desse seu jeito atrapalhado, pelo carinho. Ao Gabriel pelas intermináveis conversas, pelo guarda-chuva, pelos ovomaltines, pelo carinho... À Flávia pelas risadas (não podia faltar), pela força, pela amizade. À Karine por esses anos todos do meu lado, por ser parte de lembranças lindas, pela amizade. Ao Thiago, Oi?, pela presença e pelo carinho. À Lis por me ensinar a sorrir mais pra vida, a abrir o coração para o que dizem que não é bom e a amá-la! Ao Caiôoo pelos filmes, micos, risadas, amizade! À Lorena pela distância que aproxima, pela amizade de sempre, pelas bochechas lindas da minha vida, pelo carinho desde a escola, pelos e-mails, pelo amor. À Thaís e ao Christopher, nossa história começou aqui e agora nossos caminhos se cruzam em outras ruas. Ao Pablo por, cara, tudo! Não consegui pensar em algo específico pra agradecer, e acho que você entende porquê.

Tô indo dia 23, com o coração apertadinho e um medo imenso, mas com as lembranças que nada tira de mim, são parte de quem me tornei. De verdade, o que aprendi e vivi aqui vão comigo, assim como vocês. Outro dia eu tava comentando com a Nu que não fiz simplesmente amigos, pedacinhos de mim é que vão ficar...

Aos outros amigos, que não citei, não por menor importância, talvez por menor convívio, obrigada mesmo assim.

E fico eu com minhas [odiadas e dolorosas] saudades.